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quarta-feira, 11 de fevereiro de 2015

Vegan... há uma semana seguida

Pois é, decidi tornar-me vegan. Foi uma decisão muito bem pensada e iniciei o processo há coisa de 6 meses. Comecei por deixar as carnes de porco e de vaca. Mantive as carnes de frango e peru mas, ainda assim, o sentimento de culpa assombrava o meu pensamente e fazia com que eu não fosse capaz de disfrutar uma refeição da melhor maneira. Diminui, então, as refeições de carne e peixe e tornei as refeições vegetarianas mais frequentes até que *PUFF*... desapareceu a necessidade de comer carne ou peixe. O truque está todo nos alimentos que nos trazem os mesmos nutrientes. Se consumirmos as mesmas vitaminas que a carne contem, está tudo bem.
Os laticínios provenientes de animal foram os primeiros a ir à vida. Sim, claro que morro de saudades de um queijinho mas o mal que o queijo me faz e o animal a quem foi "extorquido" o leite para esse queijo são muito mais importantes que um capricho que desaparece em 5 minutos. Ovos? Meus caros, nada que Farinha de Linhaça e umas quantas colheres de sopa de água não resolvam.
Esta decisão prende-se essencialmente com os animais e a exploração a que são sujeitos. Mas não tem só a ver com isso. É também uma questão ambiental e de saúde. É muito simples. Para mim, os animais não nasceram para que nós os comamos e a quem assim pensa eu pergunto: "Então e os cães? E os gatos? E as chinchilas? As tartarugas? Os porquinhos da Índia? Os hamsters? Os pardais? Os papagaios? Podiamos estar aqui mais umas quantas horas... Todos os animais têm direito a uma vida digna, tal como qualquer ser humano. É tão simples quanto isto. Quando "Deus" colocou todos os seres vivos na Terra, não colou um Post-It na testa com "Comestível" e "Não-comestível". Não faz qualquer sentido essa argumentação.
Não, eu não como só plantas. Bem, na realidade, até como por isso deixem-me reformular: Eu não como só saladas. Há saladas ótimas, de facto, mas se as pessoas soubessem o quão criativa pode ser a cozinha vegan, não comeriam de outra forma. E mais! Emagrece! Sim, é um facto.
Facto é, também, que passo os invernos com o "pingo no nariz" e a tossir. Este inverno - nada, zero, niente, nicles, nothing, rien de rien.
Não é fantástico?

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